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Mostrando postagens de maio, 2009

Juntos aos rios de Babilônia

"Sentados Juntos aos rios de Babilônia chorávamos, lembrando de Jerusalém. Pendurávamos os nossos instrumentos musicais, as harpas e as liras, nos galhos dos salgueiros. E para aumentar nossa dor, os babilônios pediam para cantarmos as canções alegres que faziam parte do culto em Jerusalém. Mas como! Como cantar os hinos dedicados ao Senhor nessa terra estranha, onde os homens nos maltratam e castigam? (Salmo 137:1-4 /Tradução da Bíblia Viva) Quem nunca se viu numa situação dessas? Parece que você está numa terra estranha e vive como um cativo. O sofrimento, a frustação, o descontentamento são enormes. A tristeza é sua companheira constante. A lembrança de épocas em que canções de alegrias faziam parte do dia-a-dia ficam cada vez mais distantes. O que fazer? Desistir da vida? Não. As lembranças de que no passado Deus estava conosco devem continuar. A esperança tem que ser o combustível que nos levará a novos tempos. Como canta Boney M. na música "Rivers of Babylon",

A oração de uma palavra só

Por Ed René Kivitz As pessoas que convivem comigo dificilmente me descreveriam como um homem de oração. Mas peço licença a Paulo, apóstolo, para usar suas palavras em minha defesa – “Ninguém me considere insensato! Ou então suportai-me como insensato, a fim de que também eu me possa gloriar um pouco. O que vou dizer, não o direi conforme o Senhor, mas como insensato, certo que estou de ter motivo de me gloriar”. Sou um daqueles denunciados por William James, que ora simplesmente porque não consegue evitar a oração. Minha vida de oração não se explica por outra razão senão o mais profundo desespero. Durante muito tempo carreguei a culpa de orar por razões diversas – a busca da santidade, o amor ao Senhor (o famoso e piedoso “buscar a Deus por quem Deus é”) ou mesmo aquela intercessão generosa, solidária e compassiva. Mas encontrei consolo nas palavras de Thomas Merton: “A oração é uma expressão de quem somos”. A oração nunca me fez sentido. Para falar a verdade, ainda não faz. Também nã

Oportunidade

" A vida é uma oportunidade , aproveita-a.  (...) " Madre Teresa de Calcutá Madre Teresa de Calcutá dizia que a vida é mais do que uma série de oportunidades. Para ela a vida inteira era uma oportunidade. De fato a vida é uma grande oportunidade. Oportunidade para servir, praticar o bem, fazer uma pessoa feliz, ajudar alguém, visitar quem está sozinho precisando de ajuda, orar por alguém, oportunidade para realizar um trabalho, oportunidade de perdoar, de conversar, de reconciliar... A palavra oportunidade tem uma origem interessante. Para os gregos o bom vento que levava os navios aos portos eram guiados pelos deuses. Daí a expressão oportunidade, vento que guia ao porto. Que nessa vida não os deuses, mas o soberano Deus nos leve e nos traga sempre na missão de servir e ajudar.

Diligência, virtude e fé

A vida exige sempre de nós muita bravura e grandes tomadas de decisões. Exige também tenacidade e versatilidade. Que Deus nos ajude a desenvolver os hábitos necessários que produzirão as virtudes capitais. Aquelas virtudes que nos escoltarão a uma vida mais produtiva. Essas virtudes, já dizia Aristóteles, são caminhos para a boa produtividade. A virtude (areté) para Aristóteles nascia da vontade ética (do ethos) disposição de fazer o melhor. E por incrível que pareça o melhor para esse grego não estava no excesso, mas sim no equilíbrio. Todas as virturdes deveriam nos escoltar ao bom senso, ao equilíbrio. Nem valentia demais, nem covardia. Nem amor de mais, nem falta de amor . Nem dinheiro à vontade, gastando tudo, nem dinheiro escondido que não aparece pra nada... Enfim, esse era o caminho que Aristóteles apontava para seus discipulos. A ética dos virtudes está em voga novamente, porque talvez ela de fato nunca tenha saído da "moda". Fazer a coisa certa exige esmero e dedic

Não pare, não desita

Cenas estimulantes sobre a necessidade de não pararmos. A vida é naturalmente cheia de obstáculos. Mas talvez o maior de todos os obstáculos seja o desânimo. Ele vem de fora com uma palavra, uma frase, um olhar, uma expressão e suga as energias do bem, do trabalho e da boa disposição. Não desistamos!

Não desista

"Um certo homem faliu nos negócios com 31 anos de idade. Foi derrotado numa eleição para o legislativo, com 32 anos. Faliu outra vez nos negócios aos 34 anos. Superou a morte da noiva aos 35 anos. Teve um colapso nervoso aos 36 anos. Perdeu outra eleição com a idade de 38 anos. Perdeu nas eleições do Congresso aos 43, 46 e 48 anos. Perdeu uma disputa para o Senado com 55 anos. Fracassou na tentativa de tornar-se presidente aos 56 anos. Perdeu uma disputa senatorial aos 58 anos. Aos 60 anos, Abraham Lincoln foi eleito presidente dos Estados Unidos." Que experiência trágico-cômica, não? Mas aquilo que para muitos serviria como explicação suficiente para uma desistência, tornou-se o combustível de sua luta para superar seus obstáculos. Lincoln não desistiu! Talvez em sua cabeça ele tenha trabalhado algo como tentativa em vez de fracasso. Seus sucessivos insucessos forjaram seu caráter e permearam uma visão diferenciada dos acontecimentos da vida. Aquilo que os historiadores ch