Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor; (Hb 12:14)
Paz e santificação. Segui-as. Eis aí o versículo que muitos cristãos têm em mente quando pensam na palavra santificação.
Seguir a santificação é estar próximo do ideal divino de pureza, de separação das coisas ruins e más. Deus é santo, pois está separado dessas coisas impuras. Assim, o escritor de Hebreus orienta os cristãos a seguirem a santificação. Seguir as coisas melhores, as coisas mais sublimes. Essa é uma postura que envolve nossa vida por inteiro. Do profundo interior, ao nosso exterior, aquilo que somos no nosso dia-a-dia diante das pessoas e aquilo que somos quando estamos sozinhos recolhidos entre quatro paredes.
Quando se pensa em excelência, em ética, se pensa muito no resultado de uma ação. Esquecemos que essa ação tem uma origem, um lugar de nascença. E na verdade ela surge mesmo é lá no nosso interior. Apostaria que muito daquilo que os gregos chamavam de ética, os cristãos chamam de santidade de vida. A grande diferença entre o pensamento grego e o pensamento cristão reside no fato de que para o grego o homem poderia através da razão prática conquistar a virtude (areté) e assim, alcançar a felicidade (eudaimonia). Para o cristão, todavia, existiriam forças misteriosas a agir na vida do ser humano que atestariam a completa incapacidade da razão e de uma forte disposição pessoal para ajudá-lo a ser alguém melhor, uma pessoa feliz.
Aqui entra um mistério. Na vida, nem sempre acertamos. Não bastaria o cultivo das virtudes. Paulo dizia “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (Rm 7:20)”. Às vezes conseguimos fazer coisas boas e acertamos, mas também percebemos não poucas vezes, que fazemos coisas que não são boas. Existem áreas em nossa vida que não acertamos. E aí vemos que nessas áreas somos “dominados pelo pecado”. Percebemos que “alguma coisa está errada”. Diante dessa situação não é difícil de pensar, repetidas vezes, que estamos afastados do “caminho de Deus”. O que fazer quando esse pensamento nos assalta, quando percebemos que o “inimigo interior”, "o pecado", o "mal radical" é bem maior do que nós, de que não estamos fazendo a coisa certa?
Confesso que a única maneira de entender esse drama é olhar com fé o testemunho cristão do passado...
A primeira coisa que precisamos entender é que santificação não é um estado, mas um processo, um permanente devir que envolve toda a nossa existência. Teologicamente santificação seria aquele processo que se inicia com a salvação operada por Cristo na vida dos homens. Assim, dialeticamente Deus oferece salvação, o homem responde a essa oferta aceitando a possibilidade de uma nova vida, mas é fraco e cambaleante, então Deus confirma essa salvação no processo de santificação. Deus, homem e Deus. Primeiro Deus salva, segundo o homem responde a essa salvação se pondo a caminho, terceiro, Deus completa a sua ação ajudando esse homem na sua caminhada de fé.
Quando aceitamos a salvação de Deus a aceitamos de forma frágil, porque esse poder salvífico vem todo de Deus. Nossa ação se parece com a de uma criança que começa a andar. Andamos tremulantes, mas sempre amparados por Deus. Como uma criança às vezes quando andamos caímos, mas Deus nos ampara. Nos sustenta e estimula a continuar andar. O segredo é estar sempre segurando nas mãos de Deus e andando. Caminhar com Deus é seguir a santificação e santificação é um processo de transformação permanente. É salvação!
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor 2 Co 3:18”.
Somos transformados, diz Paulo, de “glória em glória”, de estágio em estágio, de etapa a etapa. Somos na verdade, depurados. Deus vai nos limpando, nos aperfeiçoando. Numa linguagem metafórica somos mudados de “vasilha para vasilha” como o vinho no processo de depuração.
“Moabe esteve descansado desde a sua mocidade, e repousou nas suas fezes, e não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso conservou o seu sabor, e o seu cheiro não se alterou. Jr 48:11”
Essa foi a desgraça de Moabe. Não entrou no "processo de santificação", de transformação de de sua vida. Na linguagem bíblica do velho testamento, perdeu o sabor. Precisamos ter “sabor e cheiro” para sermos diferentes. Mas para isso, precisamos entrar no processo, aceitar o desafio da santidade e da santificação.
Mas existem algumas coisas que preocupam em relação ao termo santificação. Especificamente em como o significado da palavra santificação tem sido compreendido pelos cristãos em sua vida pessoal e de como a partir dessa compreensão eles se relacionam com Deus e com as outras pessoas.
A primeira coisa, diz respeito à ideia de santidade como separação/gradação entre as pessoas. A ideia de santidade assim concebida é um erro. O catolicismo e o puritanismo foram grandes difusores dessa ideia. Ora, Deus é santo, separado do pecado, mas ao mesmo tempo ama os pecadores, se envolve com eles, busca ajudá-los. Como disse Jesus, "os são não precisam de médico". Não podemos jamais esquecer esse fato. Precisamos nos separar do pecado (do Mal), da impureza da vida e dos horrores do mundo, mas devemos sempre nos aproximar de Deus e dos homens. Não somos superiores a quem pensamos estar em grande erro, envolvidos com o pecado. Somos apenas redimidos (perdoados pela graça de Deus) e como redimidos, devemos ser um exemplo vivo, testemunhas vivas do amor de Deus e de seu poder sobre o pecado (o Mal). Esse é um grande desafio para os cristãos. O grande perigo: se “graduarem” demais e se verem melhores, superiores às outras pessoas. Nesse sentido, é necessário falar, não existem super-cristãos, "grandes santos e santas". Existem apenas redimidos.
A segunda coisa, nos remete à ideia de santificação como um exercício sobre-humano. Precisamos perceber que fomos chamados por Deus para sermos santos! Isso é profundo e nos leva ao poder inicial dessa mensagem. Ser santo no contexto da mensagem do Novo Testamento era ser redimido por Cristo, ser um vencedor das tribulações da vida, ter uma nova vida! Boa parte da tradição cultural católica, alterou esse significado inicial do termo “santo”. Santo segundo essa compreensão seria um estágio “de graça superior”, um estágio alcançado por uma prática e um exercício quase sobre-humanos. Santos, seriam pessoas capazes de conceder graça, realizar milagres, porque tiveram uma vida "dedicada a Deus" e portanto, superior aos demais homens e mulheres de seu tempo. A mensagem do Novo Testamento assegura que todos aqueles que foram purificados pelo Cristo da vida e redimidos pela sua obra expiatória, são santos! Portanto, santos, são aqueles chamados a viverem a novidade de vida apontada por esse Cristo seguindo o caminho do Bem, do Amor e da Justiça, e não aqueles que são capazes de um exercício religioso sobre-humano. Obviamente que o chamado a santificação significa um chamado ao cultivo de uma nova vida! Ninguém que é "salvo" pode continuar a trilhar no caminho do Mal e das trevas. É preciso conhecer o mundo e conhecer a si mesmo. Mas não há exercício religioso, por mais que alguns grupos cristãos tendem a afirmar isso, que torna uma pessoa superior a outra.
A santificação, por sua vez, entendida como processo permanente da vida do cristão, o desafia cotidianamente. Embora todos sejamos fracos e cambaleantes, temos que nos por a caminho. Essa é nossa tarefa, a nossa responsabilidade. O desenrolar, a sequencia dessa situação vem com a ação de Deus sobre a vida daqueles que aceitam Cristo, essa novidade de vida. Deus promete força na luta contra o mal. Deus oferece em Cristo um caminho de luz onde as trevas da morte e do mal não podem mais operar! Deus vai agindo de dentro para fora, de fora para dentro, ajudando a todos encontrarem uma vida frutífera. Essa ao que parece foi a grande descoberta do apóstolo Paulo:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2)"
Vendo-se miserável pecador, Paulo descobriu-se pela salvo pela obra redentora de Cristo e santo pela graça auxiliadora do Espírito Santo.
Como isso é operado em nós, não sei dizer. Estamos na esfera da atuação divina. E Deus age na vida de cada um de maneira específica. Fica para nós apenas a bênção da universalidade de sua ação e a promessa da vitória sobre o pecado (o Mal). Nossa tarefa: acreditar e aceitar o trabalho de Deus em nossas vidas. É possível uma nova vida? Sim, mas sempre na dependência do ESPÍRITO SANTO:
"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:15-18)".
Paz e santificação. Segui-as. Eis aí o versículo que muitos cristãos têm em mente quando pensam na palavra santificação.
Seguir a santificação é estar próximo do ideal divino de pureza, de separação das coisas ruins e más. Deus é santo, pois está separado dessas coisas impuras. Assim, o escritor de Hebreus orienta os cristãos a seguirem a santificação. Seguir as coisas melhores, as coisas mais sublimes. Essa é uma postura que envolve nossa vida por inteiro. Do profundo interior, ao nosso exterior, aquilo que somos no nosso dia-a-dia diante das pessoas e aquilo que somos quando estamos sozinhos recolhidos entre quatro paredes.
Quando se pensa em excelência, em ética, se pensa muito no resultado de uma ação. Esquecemos que essa ação tem uma origem, um lugar de nascença. E na verdade ela surge mesmo é lá no nosso interior. Apostaria que muito daquilo que os gregos chamavam de ética, os cristãos chamam de santidade de vida. A grande diferença entre o pensamento grego e o pensamento cristão reside no fato de que para o grego o homem poderia através da razão prática conquistar a virtude (areté) e assim, alcançar a felicidade (eudaimonia). Para o cristão, todavia, existiriam forças misteriosas a agir na vida do ser humano que atestariam a completa incapacidade da razão e de uma forte disposição pessoal para ajudá-lo a ser alguém melhor, uma pessoa feliz.
Aqui entra um mistério. Na vida, nem sempre acertamos. Não bastaria o cultivo das virtudes. Paulo dizia “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. (Rm 7:20)”. Às vezes conseguimos fazer coisas boas e acertamos, mas também percebemos não poucas vezes, que fazemos coisas que não são boas. Existem áreas em nossa vida que não acertamos. E aí vemos que nessas áreas somos “dominados pelo pecado”. Percebemos que “alguma coisa está errada”. Diante dessa situação não é difícil de pensar, repetidas vezes, que estamos afastados do “caminho de Deus”. O que fazer quando esse pensamento nos assalta, quando percebemos que o “inimigo interior”, "o pecado", o "mal radical" é bem maior do que nós, de que não estamos fazendo a coisa certa?
Confesso que a única maneira de entender esse drama é olhar com fé o testemunho cristão do passado...
A primeira coisa que precisamos entender é que santificação não é um estado, mas um processo, um permanente devir que envolve toda a nossa existência. Teologicamente santificação seria aquele processo que se inicia com a salvação operada por Cristo na vida dos homens. Assim, dialeticamente Deus oferece salvação, o homem responde a essa oferta aceitando a possibilidade de uma nova vida, mas é fraco e cambaleante, então Deus confirma essa salvação no processo de santificação. Deus, homem e Deus. Primeiro Deus salva, segundo o homem responde a essa salvação se pondo a caminho, terceiro, Deus completa a sua ação ajudando esse homem na sua caminhada de fé.
Quando aceitamos a salvação de Deus a aceitamos de forma frágil, porque esse poder salvífico vem todo de Deus. Nossa ação se parece com a de uma criança que começa a andar. Andamos tremulantes, mas sempre amparados por Deus. Como uma criança às vezes quando andamos caímos, mas Deus nos ampara. Nos sustenta e estimula a continuar andar. O segredo é estar sempre segurando nas mãos de Deus e andando. Caminhar com Deus é seguir a santificação e santificação é um processo de transformação permanente. É salvação!
“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor 2 Co 3:18”.
Somos transformados, diz Paulo, de “glória em glória”, de estágio em estágio, de etapa a etapa. Somos na verdade, depurados. Deus vai nos limpando, nos aperfeiçoando. Numa linguagem metafórica somos mudados de “vasilha para vasilha” como o vinho no processo de depuração.
“Moabe esteve descansado desde a sua mocidade, e repousou nas suas fezes, e não foi mudado de vasilha para vasilha, nem foi para o cativeiro; por isso conservou o seu sabor, e o seu cheiro não se alterou. Jr 48:11”
Essa foi a desgraça de Moabe. Não entrou no "processo de santificação", de transformação de de sua vida. Na linguagem bíblica do velho testamento, perdeu o sabor. Precisamos ter “sabor e cheiro” para sermos diferentes. Mas para isso, precisamos entrar no processo, aceitar o desafio da santidade e da santificação.
Mas existem algumas coisas que preocupam em relação ao termo santificação. Especificamente em como o significado da palavra santificação tem sido compreendido pelos cristãos em sua vida pessoal e de como a partir dessa compreensão eles se relacionam com Deus e com as outras pessoas.
A primeira coisa, diz respeito à ideia de santidade como separação/gradação entre as pessoas. A ideia de santidade assim concebida é um erro. O catolicismo e o puritanismo foram grandes difusores dessa ideia. Ora, Deus é santo, separado do pecado, mas ao mesmo tempo ama os pecadores, se envolve com eles, busca ajudá-los. Como disse Jesus, "os são não precisam de médico". Não podemos jamais esquecer esse fato. Precisamos nos separar do pecado (do Mal), da impureza da vida e dos horrores do mundo, mas devemos sempre nos aproximar de Deus e dos homens. Não somos superiores a quem pensamos estar em grande erro, envolvidos com o pecado. Somos apenas redimidos (perdoados pela graça de Deus) e como redimidos, devemos ser um exemplo vivo, testemunhas vivas do amor de Deus e de seu poder sobre o pecado (o Mal). Esse é um grande desafio para os cristãos. O grande perigo: se “graduarem” demais e se verem melhores, superiores às outras pessoas. Nesse sentido, é necessário falar, não existem super-cristãos, "grandes santos e santas". Existem apenas redimidos.
A segunda coisa, nos remete à ideia de santificação como um exercício sobre-humano. Precisamos perceber que fomos chamados por Deus para sermos santos! Isso é profundo e nos leva ao poder inicial dessa mensagem. Ser santo no contexto da mensagem do Novo Testamento era ser redimido por Cristo, ser um vencedor das tribulações da vida, ter uma nova vida! Boa parte da tradição cultural católica, alterou esse significado inicial do termo “santo”. Santo segundo essa compreensão seria um estágio “de graça superior”, um estágio alcançado por uma prática e um exercício quase sobre-humanos. Santos, seriam pessoas capazes de conceder graça, realizar milagres, porque tiveram uma vida "dedicada a Deus" e portanto, superior aos demais homens e mulheres de seu tempo. A mensagem do Novo Testamento assegura que todos aqueles que foram purificados pelo Cristo da vida e redimidos pela sua obra expiatória, são santos! Portanto, santos, são aqueles chamados a viverem a novidade de vida apontada por esse Cristo seguindo o caminho do Bem, do Amor e da Justiça, e não aqueles que são capazes de um exercício religioso sobre-humano. Obviamente que o chamado a santificação significa um chamado ao cultivo de uma nova vida! Ninguém que é "salvo" pode continuar a trilhar no caminho do Mal e das trevas. É preciso conhecer o mundo e conhecer a si mesmo. Mas não há exercício religioso, por mais que alguns grupos cristãos tendem a afirmar isso, que torna uma pessoa superior a outra.
A santificação, por sua vez, entendida como processo permanente da vida do cristão, o desafia cotidianamente. Embora todos sejamos fracos e cambaleantes, temos que nos por a caminho. Essa é nossa tarefa, a nossa responsabilidade. O desenrolar, a sequencia dessa situação vem com a ação de Deus sobre a vida daqueles que aceitam Cristo, essa novidade de vida. Deus promete força na luta contra o mal. Deus oferece em Cristo um caminho de luz onde as trevas da morte e do mal não podem mais operar! Deus vai agindo de dentro para fora, de fora para dentro, ajudando a todos encontrarem uma vida frutífera. Essa ao que parece foi a grande descoberta do apóstolo Paulo:
"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2)"
Vendo-se miserável pecador, Paulo descobriu-se pela salvo pela obra redentora de Cristo e santo pela graça auxiliadora do Espírito Santo.
Como isso é operado em nós, não sei dizer. Estamos na esfera da atuação divina. E Deus age na vida de cada um de maneira específica. Fica para nós apenas a bênção da universalidade de sua ação e a promessa da vitória sobre o pecado (o Mal). Nossa tarefa: acreditar e aceitar o trabalho de Deus em nossas vidas. É possível uma nova vida? Sim, mas sempre na dependência do ESPÍRITO SANTO:
"Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8:15-18)".
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